Do site Minha Vida
A dúvida é comum e confunde muito as pessoas
11/12/2007
Por força do hábito, tudo aquilo que não é químico, que não é remédio tradicional e que é considerado natural foi agrupado em um pacote e se considera que seja homeopático. Isso não é verdade e muitos deles, mesmo sendo de fontes da natureza, são tratamentos alopáticos, que vão buscar tratar um sintoma e não equilibrar o indivíduo como um todo. Isso não significa que um médico homeopata não possa prescrever uma ou outra. Apenas que isso não é homeopatia. Entre eles, duas são as mais marcantes:
1) Florais
Apesar de serem feitos em base alcoólica (conhaque), de serem dados em gotinhas e de se basearem em sintomas mentais para sua prescrição, os florais não são medicamentos homeopáticos.Nascido a 24 de setembro de 1886 em Moseley, Inglaterra o Dr. Edward Bach era um reconhecido médico homeopata e patologista em saúde pública. Ele foi o criador do método dos "Florais de Bach", nos anos 30 deste século em Mont Vernon na Inglaterra. Segundo ele, para se recuperar de uma doença, é preciso ter uma mente sã. Os Florais de Bach ajudam a restabelecer um equilíbrio das emoções negativas e não interferem em doenças clínicas. Para o Dr. Bach, a atitude mental tem um papel vital na manutenção da saúde e na recuperação das doenças. Por isso os Florais, trabalhando com as emoções negativas e não as suprimindo ou escondendo, busca estimular o potencial de autocura para a obtenção da virtude contrária, através das propriedades curativas das flores.
Florais não são uma especialidade médica. São 38 essências que foram divididas em 7 grupos distintos, onde foram observadas as personalidades e a forma como cada uma reagia frente a uma doença. Os grupos são: do medo, da incerteza e insegurança, da falta de interesse no presente, da solidão, da hipersensibilidade a influências e idéias, do desespero ou desânimo e do excesso de preocupação pelo bem estar dos demais.
Sites para conhecer mais sobre os florais:
www.institutobach.com.br
www.bachcentre.com
2) Fitoterapia
A fitoterapia pode ser historicamente definida como a ciência que trata dos problemas de saúde utilizando os vegetais (fitocomplexo), sendo contemporânea ao início da civilização. Mesmo feita de plantas, a fitoterapia é uma forma alopática de tratamento. Natural, mas alopática. A fitoterapia, que também não é uma especialidade médica, pode ser usada em diversas formas:
Bebida: Tome várias xícaras por dia, de preferência longe das refeições, a não ser que o uso do chá seja exatamente para estimular as funções digestivas.
Compressas: Indicadas para diversas situações, tais como: Inflamações dos olhos, da pele, cólicas abdominais e distúrbios renais. Usa-se um pano umedecido.
Banhos: Consulte seu profissional de saúde sobre banhos que são adequados a você. Dentre os mais comuns: distúrbios genitais femininos e agitação dos bebês.
Cataplasma: Socam-se as plantas, formando uma papa que se coloca sobre o local dolorido. Permaneça por 10 minutos após secar e enxague com abundância.
Gargarejos: Pode-se colocar sal de cozinha ou mel depois coar o chá. O sal e o mel são antissépticos e aumentam o poder anti-inflamatório dos chás. Faz-se gargarejo várias vezes ao dia.
Inalações: Ferva o chá e coloque-o num recipiente, aspire o vapor protegendo a cabeça, duas ou três vezes ao dia.
Lavagens: Os chás podem ser usados também para lavagens intestinais e vaginais, quando indicado pelo profissional de saúde.
Sites para conhecer mais sobre fitoterapia:
www.medicinacomplementar.com.br
www.panizza.com.br
No mês que vem, que já será o ano que vem, vamos abordar um grande mistério: o medicamento homeopático.
Bom Natal e Feliz Ano Todo.
Até 2.008.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545