16/08/2009
- Diálogo sem julgamento, mas com responsabilidade.
- Ser receptivo, sem ser invasivo.
- Estar sempre atento e, sempre que possível, disponível para um papo casual. Se essa oportunidade não aparecer espontaneamente, uma matéria em uma revista, trecho de um filme ou novela, ou uma notícia de jornal ou algo na vizinhança podem ser bons pretextos para tocar em temas delicados (drogas, sexo, vícios).
- Se os pais demonstram confiança, abre-se a possibilidade da proximidade do jovem.
- Por mais difícil que possa parecer, ouvir muito e falar pouco é um bom começo.
- Se os filhos entenderem que a preocupação não é uma invasão, o controle das saídas (onde e com quem), festas, shoppings, cinemas, casa dos amigos podem ser uma segurança a mais e não um motivo de atrito.
- Pais mais permissivos podem levar a namoros mais precoces. Pais presentes demais podem impor um momento "mais adequado e mais tardio" para o início do namoro.
- O que buscamos evitar é o namoro escondido, pois a paixão acontece, sem programação.
E, aproveitando, falar sobre sexualidade, mesmo que eles ainda não estejam pensando nisso, pode ser um bom começo.
Promoção à saúde, prevenção e orientação sobre cuidados devem ser oferecidos desde cedo.
Falar sobre sexualidade, além dos sentimentos que podem ser abordados, deve privilegiar a orientação. Noções sobre doenças sexualmente transmissíveis (gonorréia, AIDS, HPV) e gravidez (adolescentes) são fundamentais para que se entenda a necessidade de proteção (preservativos, vacinas, métodos anticoncepcionais).
Nunca é cedo demais para aprender ou orientar.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545