Verão e água, combinação perfeita para quem quer se refrescar e manter-se sempre hidratado. Mais que nadar em piscinas e pular algumas ondinhas no mar, as férias de fim de ano precisam ser regadas com muita água, sucos, refrescos e frutas. Para os bebês e crianças essa preocupação deve ser ainda maior.

Segundo o pediatra e homeopata Moises Chencinski, a criança tem mais facilidade para a desidratação do que o adulto, seja pela área corporal exposta, por lágrimas, suor, urina ou através da respiração. "No calor, principalmente devido a exposição ao sol, deve-se oferecer líquidos aos pequenos a cada hora", recomenda.

Entretanto, a criançada costuma não ser "fã" de tomar água e prefere sucos e refrigerantes. O médico explica que essa substituição pode ser feita, desde que com cautela (mais sucos naturais do que refrigerantes), e lembra que a água de coco é ótima opção. "Mas, é preciso ter cuidado com o limão, que em contato com a pele, sob o sol pode causar queimaduras", alerta Chencinski.

A má conservação dos alimentos pode ser também causa da desidratação. No tempo quente, as comidas (na praia, por exemplo) estragam com facilidade. "Nessa época, vômitos e diarréias são comuns, principalmente no litoral, fonte para a eliminação de líquido do organismo", diz Dr. Moises. E completa: "É importante lembrar que além de intensificar a desidratação, esses sintomas advertem que alguma doença poderá surgir e o melhor é buscar orientação médica".

O pediatra ressalta que a desidratação não escolhe idade para se manifestar e conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde, bebês de até seis meses devem ser alimentados exclusivamente pelo aleitamento materno, sem a necessidade de complementos.

Dicas para pais e cuidadores identificarem a desidratação:

• olhos fundos e sem brilho
• mucosa da boca seca
• não urinar no período de 2 ou 3 horas
• moleza
• irritação

Essa matéria foi publicada no site da Revista Sempre Materna - Manual do bebê (08/01/2010), no site GazetaWeb.com - Alagoas (13/01/2010), no site Salvem as nossas crianças (25/01/2010), no site Saúde Maranhão (13/09/2010).