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Homeopatia: Bom para a mãe, bom para o bebê...

18/07/2010

Gestação é um período no qual a mulher precisa de um cuidado extra. Durante a gravidez, o corpo da mulher muda muito e alguns remédios não podem ser ingeridos. É aí que a homeopatia entra em cena.

O que é a homeopatia
Homeopatia é um termo criado por Christian Friedrich Samuel Hahnemann para designar um método terapêutico no qual o princípio está baseado na máxima "o semelhante cura-se pelo semelhante". O tratamento consiste em fornecer, ao paciente com os sintomas, doses extremamente pequenas dos agentes que produzem tais sintomas em pessoas saudáveis, quando expostas a quantidades maiores.

Da concepção ao parto
A homeopatia é uma especialidade médica que pode acompanhar a nova mamãe nesta fase, melhorando sua qualidade de vida durante o pré-natal até o parto do bebê. Vários desconfortos que as mulheres enfrentam durante essa fase – azia, prisão de ventre, inchaço, cólicas, dores abdominais, entre outros - podem ser atenuados com o uso de remédios homeopáticos, que também podem ajudar na prevenção de doenças futuras. Hoje em dia, são também cada vez mais numerosas, especialmente na França, na Inglaterra, na Alemanha e no Brasil, as grávidas que fazem preparação homeopática para o parto.
Na verdade, existem remédios homeopáticos que demonstram grandes resultados:
- Na facilitação da dilatação
- No acondicionamento do colo uterino para a expulsão
- Na redução do tempo de trabalho de parto
- Na promoção de um ritmo regular e eficiente das contrações
- Na diminuição das dores
- Na estimulação do trabalho de parto em casos de ruptura prematura da membrana
- No controle de hemorragias
- Na ansiedade e o medo
- E até na inversão de má posição fetal.

Benefício para o bebê
A homeopatia também pode ajudar o feto desde a barriga da mamãe, na prevenção de problemas dentários. O médico analisa o biótipo dos pais e através deste indica homeopatias que serão úteis na formação dos dentes e na prevenção da cárie. Este tratamento deve ser iniciado durante a gestaçãoe continuar após o nascimento, de acordo com o biótipo da criança, até o término do surgimento dos dentes permanentes.

Sem contraindicação
É importante lembrar que homeopatia é diferente de fitoterapia, já que, além de utilizar produtos naturais e plantas medicinais, utiliza em seu preparoelementos vegetais e minerais. O medicamento homeopático é aconselhado no período de gestação principalmente por seu caráter menos agressivo que os alopáticos. Os remédios alopáticos são aqueles que estamos acostumados a tomar e que muitas vezes são contraindicados durante a gravidez. O motivo da contraindicação é que a medicina alopática cura através de princípios contrários à doença, enquanto que a homeopatia usa remédios semelhantes ao motivo da patologia, o que a torna menos agressiva.O pediatra e homeopata Dr. Moises Chencinski esclarece que a homeopatia não tem contraindicação: "Nada substitui o pré-natal bem feito, acompanhado por um médico de confiança. A homeopatia trata indivíduos e não apenas suas doenças. Assim, não há contraindicação no tratamentohomeopático. Dessa forma, se houver algum problema de saúde em uma gestante que não possa ser recuperado por um tratamento alopático, a homeopatia pode ser de grande ajuda".

Sem malefícios para a mamãe e para o feto
A experiência dos especialistas com tratamento homeopático em gestantes mostra que os remédios não causam nenhum malefício ao feto, ao contrário, em uma mãe saudável e que mantenha o acompanhamento de um obstetra, junto com um homeopata, pode ser de grande beneficio ao bebê, que ao nascer terá maior controle em relação a sintomas como cólica, refluxo e alterações no sono. Como os remédios alopáticos não são aconselhados durante a amamentação, a homeopatia também pode contribuir nopós-parto para evitar sintomas como dores e congestão nas mamas ocasionadas pelo leite, perturbações circulatórias, atuar no equilíbrio da falta/excesso de leite, diminuir o cansaço pós-parto, etc.
As futuras mamães então devem saber que o tratamento homeopático pode ser um forte aliado durante esse período de mudanças e alegrias. Porém, oDr. Moises deixa claro que cada caso é um caso, deve ser analisado individualmente e sempre ter o acompanhamento de um profissional da área, pois, assim como os remédios convencionais, não devem ser usados como automedicação.


Este artigo foi publicado no site Salvem as nossas crianças (25/11/2009)

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545