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Instituições de saúde e médicos discutem a importância da comunicação

28/08/2010

Capa > Jornal da Imprensa > Primeiro Caderno
Izabela Vasconcelos, de São Paulo


Não é uma tradição da área de saúde o forte investimento em assessoria de imprensa, mas, muitas vezes, é por meio dela que muitos especialistas se tornam conhecidos fora das entidades e representações da área.

"Na medicina você não faz propaganda em outdoor, com a assessoria você divulga o seu trabalho eticamente", explica a dermatologista Maria Angélica Muricy, da Clínica Muricy, que há seis meses está sendo atendida por uma agência. Ela já foi fonte para revistas como Boa Forma e IstoÉ.

"Atendemos cinco clientes na área de saúde, entre clínicas, hospitais, convênios e laboratórios", conta Paula Batista, responsável pelas contas nacionais da Lide Multimídia, agência paranaense que atende a Clínica Muricy.

Assim como Maria Angélica, o pediatra Dr. Yechiel Moises Chencinski também procurou os serviços de uma assessoria de comunicação. O médico passou a fazer palestras sobre homeopatia em uma livraria. A partir desses encontros, conheceu o trabalho da Vera Moreira Comunicação, que logo começou a divulgar o lançamento do livro "Homeopatia, mais simples do que parece".

"O meu trabalho sempre foi da mesma forma, a diferença é que hoje as pessoas sabem o que eu faço, sem a assessoria não teria a menor condição", conta o médico, que já foi fonte para veículos como Jornal da Tarde, Diário de S. Paulo, Record, Bandeirantes, TV Globo, CBN, Eldorado, entre outras.

"Hoje recebi o e-mail de uma paciente, uma criança, que mora nos Estados Unidos dizendo que me viu numa entrevista na Globo internacional", conta o Dr. Chencinski, que também mantém um site para fortalecer sua comunicação com os pacientes e com o público interessado.

Apesar do trabalho de comunicação ser relativamente novo na área de saúde, os profissionais reconhecem que é um investimento que traz resultados. "Pensamos nos pós e contras, e avaliamos que uma assessoria seria muito melhor para nós do que se nós mesmos investíssemos em algum outro tipo de divulgação", afirma Dr. Rogério Agulham, idealizador do Centro de Reabilitação Estética Oral, em Curitiba, que também é atendido pela Lide.

Objetivos específicos
Cada cliente possui um foco, um objetivo. O do Laboratório Herbarium, por exemplo, especializado em fitoterápicos, era posicionar a marca no mercado."O resultado mais surpreendente é a mídia espontânea. Nossos produtos acabam saindo em jornais e revistas de forma espontânea e muitos de nossos profissionais já foram consultados como fontes para entrevistas", conta Célia Regina Von Linsingen, gerente de marketing do laboratório.

Além de disponibilizar profissionais para entrevistas e posicionar a entidade como centro de referência, alguns centros médicos e instituições especializadas procuram estruturar o trabalho de comunicação e dividir a assessoria de imprensa da comunicação corporativa. Foi o que aconteceu com o Hospital Santa Cruz, que no final de 2008 direcionou seus esforços internos de comunicação para programas de acreditação hospitalar, o Joint Commission International, e contratou uma agência para cuidar da assessoria externa.

"Tínhamos uma assessoria interna que fazia o trabalho de comunicação corporativa, mas era muito pesado. Então decidimos contratar uma assessoria externa, para manter o foco. Tudo ficou mais claro. O foco foi primordial. Isso foi um ganho muito grande para nós", explica Márcia Choinski, gerente de marketing do Hospital.


Essa matéria foi publicada no site Comunique-se (06/05/2009).

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545