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Pré-natal, com uma abordagem mais holística

08/08/2010

A gestação é um período muito rico e deve ser vivenciado dia-a-dia. Para isso, o acompanhamento pré-natal é fundamental. As consultas obstétricas periódicas e bem conduzidas podem garantir uma gravidez segura e o parto mais viável.

Atualmente, tornou-se uma prática saudável a busca do Pediatra durante a gestação. Com isso, evitam-se alguns problemas relacionados, por exemplo, a uma não adaptação do vínculo do profissional-família, quando se conhece o Pediatra apenas após o parto. Também é o momento de esclarecer as principais dúvidas dos pais em relação ao bebê que vai nascer.

Tanto para a mãe como para o bebê que está sendo gerado, o acompanhamento pré-natal é importante. Para o Pediatra homeopata, uma consulta na 32ª semana, como preconizado e orientado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, já é um ótimo passo. Já para o homeopata (pediatra ou obstetra) uma consulta no início da gestação e uma a cada três meses (quatro consultas) podem ser um grande diferencial no acompanhamento, na prevenção e tratamento de problemas relacionados a esse período e à continuidade da vida saudável do bebê e sua mãe, após o parto.

Durante a gestação e a amamentação, a mamãe e o bebê funcionam de uma forma harmônica, em sincronia. Assim, o que acontece com a mãe pode refletir em seu bebê e vice-versa. Essa ligação é tão marcante que em muitos casos damos o medicamento homeopático do bebê para a mãe tomar. A criança absorve o tratamento pelo cordão umbilical ou através do leite materno, ao mesmo tempo em que é nutrida.

Dá para imaginar uma associação mais perfeita? Amor, leite materno, homeopatia. Enquanto amamenta, nutre e cura seu bebê.

Consultando o pediatra homeopata durante o seu pré-natal, além da orientação sobre a evolução do bebê na gravidez e sobre os cuidados com o recém-nascido, você vai saber o que faz de seu filho um ser único e especial.

Se a homeopatia pode ser receitada durante a gestação, sua utilização desde a primeira consulta do recém-nascido é uma conseqüência lógica e natural.

Pais adolescentes, mãe solteira, pais com história de anormalidades genéticas, uso de drogas ou risco de violência doméstica com eventual encaminhamento para atendimento especial (geneticista, grupos de suporte, conselho tutelar etc.) são algumas das situações de risco que podem ser orientadas na primeira consulta, quando necessário.

Ser pai e mãe engloba a função de cuidadores de seus filhos. Começando essa orientação antes do nascimento do bebê, alerta-se para mais uma parte do papel dos pais.

Nem todas as dúvidas podem ser esclarecidas em uma consulta. Assim, é importante informar aos pais a dinâmica de comunicação com o pediatra, encorajando-os ao contato sempre que houver dúvida em relação à alimentação, cuidados com a amamentação, higiene do bebê e medidas de segurança em casa e no transporte e não só em caso de doenças).


Esse artigo foi publicado na Revista Materlife (03/05/2010), ou na revista digital página 46.

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545