31/12/2010
""Doutor, com a chegada do verão, sempre há a preocupação com os protetores solares. Já ouvi falar que, acima do fator 30, são todos iguais. O fato de sairem ou não na água também sempre deixa o consumidor em dúvida. Afinal, o que há de verdade nisto?"
Regina Cruz, por e-mail.
Férias chegando e ter que se preocupar com ozônio, UVA, UVB, FPS, SBD... Ninguem merece, não é mesmo?
Todos os dias, raios UVA e UVB (ultravioleta A e B) passam pela camada de ozônio "machucada" (por nós) e podem causar fotoenvelhecimento (envelhecimento pelo sol) e câncer de pele. Para evitar essas doenças, só os filtros solares não resolvem. Temos que assumir uma ampla e firme atitude de fotoproteção.
Não tomar sol entre 10 e 16 horas, proteger-se com o uso de bonés, óculos escuros, roupas, barracas é primordial nessa tática. Deve-se escolher um filtro solar anti-UVA e anti-UVB, passá-lo 30 minutos antes de tomar sol e reaplicar a cada 2 horas, sempre com o corpo seco, após transpiração e entrando na água ou não.
O FPS (fator de proteção solar) leva em conta quanto tempo a sua pele demora para ficar vermelha quando exposta ao sol e aumenta esse período. Assim, o FPS 15 (mínimo FPS recomendável, independente da cor da pele) aumenta 15 vezes esse tempo. Enquanto o FPS 15 filtra 93,3% dos raios, o FPS 30 filtra 96,7%, o 40 filtra 97,8. Pouca diferença, não é mesmo?
A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) informa: não é aconselhável o uso de protetor solar em crianças até 6 meses de idade, o que impede a sua exposição direta ao sol.
DICA FINAL: Hidrate-se (tome 2 litros de líquido ao dia) e alimente-se bem (dieta leve e equilibrada com frutas, legumes, verduras).
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545