Do site da Revista Crescer e do site Prematuridade.com
O dia 27 de julho é dedicado ao profissional que cuida do bem-estar da criança e, por consequência, do resto da família. Veja também dicas para não errar na hora de escolher um bom profissional
27/07/2011
O dia 27 de julho é dedicado ao médico pediatra. Afinal, ele merece: é a pessoa quem cuida da saúde do seu filho. É uma relação de extrema confiança e ele acaba por ocupar um espaço importante na vida dos pais. Pois, ao examinar a criança, ele também consegue avaliar o bem estar de toda a família.
"O pediatra resgata a idéia do médico de família. Quando você trata uma criança, você precisa saber a respeito de todos os aspectos que a envolvem. Nisso você inclui o ambiente escolar, social e familiar também", explica o pediatra Yechiel Moises Chencinski. Muitas vezes, o médico é o primeiro a saber de coisas que o restante da família ainda não se deu conta. "Isso acontece porque a criança é um ser sensível e qualquer desequilíbrio acaba refletido na saúde dela", conclui.
Médico há mais de 30 anos, o pediatra chega a atender a terceira geração de seus pacientes. "Tenho pacientes que se trataram comigo e hoje trazem os filhos e até os netos para o atendimento aqui na clínica. As relações formadas no consultório são de confiança e duradouras", comenta.
E como nasce essa parceria? "A boa convivência entre médico, família e paciente se dá por meio da comunicação sincera entre os envolvidos", diz Francisco Lembo Neto, pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo. Para ele, o médico tem de ser claro e explicar tudo com detalhes. Os pais, por sua vez, não devem esconder nada e nem ter medo de fazer perguntas. O médico que dedicou a vida à pediatria conta por que valeu a pena: "Não há nada que se compare com a satisfação de acompanhar o crescimento de uma criança". Os pais concordam!
A ESCOLHA CERTA
Na hora de decidir o médico que irá cuidar do seu filho, fique atenta a essas dicas para não errar na escolha.
A partir da 32° semana da gestação, você já pode agendar visitas e conversar com alguns médicos. Isso ajuda a criar uma relação de confiança com o especialista e também revela se a empatia acontece entre vocês. É preciso se sentir segura e o médico deve lhe passar confiança.
Uma boa consulta leva tempo para ser realizada. O médico deve demonstrar interesse pela criança, não só nos aspectos clínicos, mas também nos comportamentais. Um bom pediatra situa a mãe sobre a fase do desenvolvimento pela qual passa o bebê e explica as futuras etapas do seu crescimento.
Ter o médico disponível a qualquer horário e em qualquer local é com certeza um sonho dos pais, mas que nem sempre pode ser concretizado. Afinal, imprevistos acontecem e é preciso se preparar para eles. Por isso, seu pediatra deve ter um profissional de confiança que possa substituí-lo caso for necessário.
Não tenha medo de fazer perguntas. Você pode e deve questionar o médico até se sentir esclarecida sobre a situação do seu filho. Pediatras impacientes ou aqueles que se sentem ofendidos, caso você decida optar por uma segunda opinião, não são bons profissionais
Se após algumas consultas você permanecer com dúvidas ou se sentir insegura em ralação à escolha do pediatra, não se preocupe. Mudar de médico é algo normal e um direito seu. Isso não afetará a saúde do seu filho. Procure o quanto for necessário, converse com outros profissionais e peça mais indicações para amigos e parentes.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545