22/09/2012
Nem sempre a febre significa que há algo grave, ou que são necessários remédios
Se perguntarmos para os pais, qual é o sintoma mais preocupante e que os faz correrem para o pediatra com os filhos, certamente, a febre será o primeiro entre eles. Muitas vezes, as crianças são medicadas, antes mesmo da causa da febre ser diagnosticada. Para os adultos, basta sentir que a criança está mais quentinha para procurar um remédio.
O pediatra Dr. Moises Chencinski faz um aviso para alertar os pais sobre a febre,:"ela é encarada como doença, mas é apenas um sintoma de que o organismo está sendo agredido por algo incomum". Tem gente que acha estranho quando ele orienta que não é recomendável usar antitérmico para qualquer febre.
Segundo o Jornal da Academia Americana de Pediatria, a febre não é uma doença e sim um mecanismo fisiológico com efeitos benéficos no combate à infecção. A febre retarda o crescimento e reprodução de bactérias e vírus e estimula a produção de neutrófilos e proliferação de linfócitos. Além disso, ela ajuda na reação aguda do corpo.
O aumento da febre nem sempre tem relação com gravidade da doença. Existem febres que são de curta duração, benignas, e podem realmente proteger o indivíduo. "Sabemos que uma criança febril pode ficar mais amuada, alimentar-se mal, tomar poucos líquidos e, assim, ter uma interferência negativa na evolução de sua doença. Dessa forma, quando um pediatra receita um remédio, a intenção não é curar a doença e nem tratar a febre. A idéia é melhorar o conforto dessa criança para que consiga usar suas energias no combate à doença", afirma o Dr. Moises.Consultoria: Moises Chencinski, pediatra homeopata
Essa matéria foi publicada no site da Revista Pais & Filhos (20/09/2012)
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545