16/09/2012
Essa matéria foi gravada em meu consultório pela TV Minha Vida e esse texto foi baseado nessa entrevista. o que eu falo no vídeo não está nesse texto. No link abaixo está o vídeo. Acompanhe.
Foi-se o tempo que, para ser saudável, uma criança tinha que ser gordinha. Hoje já se sabe que o problema é muito mais sério do que parece. A obesidade já atinge de 12 a 15% das crianças e pode prejudicar não só a saúde, mas também a autoestima.
O perigo já é conhecido mundialmente. A obesidade é hoje considerada pela organização mundial da saúde a doença crônica não transmissível mais comum do planeta. Um mal que atinge cada vez mais as crianças e traz muitas consequências para a saúde.
Mas a culpa dificilmente é dos pequenos, e sim dos maus hábitos, que geralmente vêm da família. Ainda na gravidez, a mãe precisa adotar cuidados importantes, como evitar o ganho excessivo de peso durante a gestação. A opção pelo parto normal também reduz o risco de obesidade do filho. Mas é após o nascimento que os pais devem ficar mais atentos, começando pela amamentação.
A educação é a chave para evitar problemas com o peso. Por isso, após a introdução dos alimentos à criança, é a família que deve dar o exemplo, fazendo refeições balanceadas e saudáveis.
Mas é na escola, ou melhor, na lanchonete dos colégios que o perigo se aproxima. Em meio a tantas guloseimas, fica mesmo difícil se controlar. Uma dica simples: leve uma lancheira.
Outro vilão do peso e, claro, da saúde, é o sedentarismo. A prática esportiva ajuda a queimar alguns quilinhos, mas não faz milagres. O mais importante é notar o que seu filho faz no tempo ocioso.
Para saber se seu filho está gordinho, acompanhe não só o peso dele, mas também a tendência dele a engordar. O tratamento se baseia na mudança de hábitos, e nunca na utilização de remédios. Na dúvida, consulte um pediatra.
Essa matéria foi publicada no site Minha Vida (22/08/2012).
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545