Em forma de bolinhas, pozinhos ou gotinhas, os remédios homeopáticos tratam pessoas e, não, doenças. Com esse preceito, a especialidade completou 172 anos de existência no Brasil nesta quarta-feira (21), Dia Nacional da Homeopatia.

Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica desde a década de 80, a homeopatia é a segunda forma de tratamento medicamentoso mais usada no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.

- Não se trata de uma terapia alternativa - explica o pediatra e homeopata Yechiel Moises Chencinski, que cita alguns mitos que envolvem a especialidade.

Segundo ele, a duração e a indicação do tratamento são questões frequentes:

- Há medicamentos homeopáticos tanto para quadros agudos quanto para quadros crônicos. E não se deve confundir demorado com prolongado. O paciente pode melhorar com pouco tempo de tratamento. Porém, poderá ser necessário manter esse tratamento por um tempo prolongado para ele retornar ao equilíbrio.

Disponível na rede pública, a homeopatia pode ser usada por recém-nascidos e gestantes.

- E engana-se quem acredita que a homeopatia é contra a vacinação - afirma Chencinski.

Para saber quais unidades de saúde do Rio oferecem a especialidade, acesse www.rio.rj.gov.br/web/smsdc.

Veja imagem interessante dessa matéria sobre os mitos da homeopatia.

Fontes:
Yechiel Moises Chencinski, médico pediatra e homeopata;
Fabio de Almeida Bolognani, da Federação Brasileira de Homeopatia;
Geisa Quental, pediatra;
Zan Mustachi, médico geneticista e pediatra e Diretor-Clínicodo Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de são Paulo.

Essa matéria foi publicada no site do Jornal Extra - RJ (22/11/2012), no site Parceiro da Saúde (22/11/2012), no site do CREMERJ (22/11/2012).