17/11/2012
De acordo com o pediatra e homeopata Dr. Moises Chencinski, os pacientes não costumam comentar com seus "médicos normais" que estão usando qualquer outro tipo de tratamento, assim, chamado alternativo, especialmente a homeopatia, por receio de suas reações e até por preconceito demonstrado em experiências anteriores, tanto em clínicas e prontos-socorros, quanto em faculdades e escolas médicas.
Além disso, o especialista conta que as pessoas leigas, que nunca sequer passaram em uma consulta homeopática e não têm conhecimento técnico a respeito da especialidade, se negam a ouvir qualquer argumentação sobre o assunto.
"Elas se baseiam em informações obtidas pela Internet ou por profissionais médicos que também não conhecem a especialidade, já que a homeopatia é dirigida apenas a quem quer se especializar na área por meio de curso de pós-graduação", comenta.
Ele enfatiza, porém, que essas mesmas pessoas se submetem aos riscos de "tratamentos milagrosos", informados pela mesma Internet, sem nenhuma comprovação científica. "Muitas vezes, esses tipos de tratamentos são prescritos de forma ilegal e antiética, pelos mesmos profissionais que contraindicam a homeopatia sem sequer conhecê-la. E isso não é raro", ressalta o médico.
Preconceito
Mas Chencinski questiona porque a especialidade é tratada com tanto preconceito. Conversando com colegas homeopatas, ele revela que foram aventadas hipóteses das mais variadas possíveis, desde a influência da indústria farmacêutica, preocupada com a concorrência (custos menores, efeitos colaterais indesejáveis ausentes, eficácia no mínimo semelhante em muitas situações etc), quanto pela questão cultural e tecnológica, e muitas outras que não justificariam essa reação que existe hoje.
Essa matéria foi publicada no site do jornal Mogi News (17/11/2012).
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545