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Hora de Dormir: O Sono - parte 10

Do site Guia do Bebê

Os métodos: É possível escolher?

10/11/2013

Ainda temos muito a falar sobre o dormir, o não dormir, causas, transtornos de sono, mas hoje acho que já temos experiências e informações para que cada um possa avaliar o que escuta ou lê enquanto está acordado tentando fazer seu bebê dormir (essa foi maldade pura, rsrs. Desculpem).

A princípio, é interessante pensarmos um pouco a respeito do tema: fazer alguém dormir. Como fazemos alguém comer? Como fazemos alguém evacuar ou urinar? Temos mesmo esse poder?

Pensando em seres saudáveis, sem alguma patologia específica, assim como só come quem tem fome, só evacua ou urina quem tem vontade (e fezes e xixi), nada mais lógico pensar que só dorme quem tem sono. Não vejo nenhuma incoerência nessa linha de pensamento. 

Se tivéssemos tempo, disponibilidade, um olhar diferente, um mundo sem tantas exigências, inclusive de performances, será que não teríamos menos dúvidas, menos dificuldades e menos problemas relacionados àquilo que é fisiológico?

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Fisiologia
 (dicionário Michaelis): 1 Ciência biológica que estuda as funções dos seres vivos e, em geral, os fenômenos da vida.  3 O funcionamento do organismo vivo.

Assim, tudo o que é fisiológico se refere ao funcionamento natural de um ser vivo.

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Respire. Iiiiinnnnssssspireeeee. Eeeeexpiiiiireeeee. Relaxe. Sem cobranças, sem julgamentos, vou começar a descrever três dos métodos mais conhecidos e pensar junto com vocês sobre suas validades, seus limites. Vale lembrar que há defensores e contestadores de todos os métodos que eu conheço de se fazer um bebê ou uma criança dormir e que todos eles podem funcionar ou não, de acordo com sua persistência.A questão é que, na maior parte das vezes não temos tempo, disponibilidade, o olhar é sempre o mesmo, as exigências são enormes, a cobrança de performance é constante e as nossas dúvidas e incertezas e inseguranças e choros e... são cada dia maiores.

Já orientei muitos deles para meus pacientes, já tive sucessos e insucessos com todos eles e aprendi muito, mudando minhas opiniões, sempre que julguei possível e necessário até estabelecer minhas propostas de hoje em dia.

Além disso, é importante não julgar. Cada um conhece sua vida familiar, suas possibilidades, suas limitações. Vamos lá? Já se despiram dos preconceitos? Isso é importante para entender os métodos e aplicá-los (ou não) de acordo com sua cultura, sua necessidade, sua possibilidade.

 

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545