Obrigado Raquel, Regina, Janice, Ester, Selma e Cláudia que representam uma parte das mães que me transformaram no que sou hoje: um homem em paz, feliz e cheio de amor de mãe para dar.
05/05/2014
Numa certa ocasião, tentávamos explicar para o Danilo, nosso filho, como seria gostoso comer aquela salada. Ele, no auge da sabedoria de seus 4 anos de idade, me desarmou assim:
- "Papi, eu não vou gostar, não. Você não sabe dos meus sentimentos..."
E isso pode muito bem ser aplicado ao Dia das Mães.
Eu não sei o que é ser mãe (eu sou o pai do Danilo e do Renato).
Não sei o que é passar pelo momento da falta da menstruação e da sensação de saber-se grávida.
Não sei o que é acompanhar, dentro de mim, a evolução de um filho, ser responsável por sua vida, desde o oxigênio até o alimento que vai fazê-lo desenvolver-se de forma saudável.
Não conheço a sensação de sentir os seus movimentos tão aconchegados dentro do meu útero e, algumas vezes meio desconfortáveis nos meus rins... rsrsrs
Não consigo definir os 9 meses de espera que transformarão a minha vida em mãe e a sensação estranha de não saber se prefiro que ele continue dentro de mim ou se quero logo ver a carinha dele e testemunhar mais esse milagre da natureza.
Não imagino como seja dar à luz a meu filho, que foi gerado parte no meu útero, parte na minha imaginação e parte no meu coração.
Não tenho idéia do que possa significar pegar nas minhas mãos essa criaturinha tão indefesa e tão poderosa, trazê-la aos meus seios e amamentá-la com meu leite e com todo o meu amor e vê-la adormecer no meu colo.
Não percebo quais poderiam ser meus sentimentos ao acompanhar seus primeiros passos, suas primeiras palavras (torcendo para que seja mamãe), seu primeiro tombo e seu choro em busca do conforto do meu apoio, de meus braços.
Não sei explicar a dor e a insegurança ao ter que voltar ao trabalho, deixando-o sob os cuidados de outra pessoa, dividindo sua atenção, seu afeto, suas descobertas com uma "não-mãe-dele", temendo que, ao voltar, não receba o mesmo sorriso, o mesmo carinho, o mesmo amor que deixei quando tive que sair.
E o que dizer da sensação da primeira saída de casa para o berçário, para a escolinha, para o primeiro passeio, acompanhando o seu crescimento, o seu desenvolvimento? Como eu posso compreender?
Não entendo que sentimento é esse que me une, como mãe, a essa criatura, com um amor tão incondicional, tão inabalável, que mesmo diante das brigas, de algumas decepções, de expectativas não atendidas não sucumbem e, ao contrário, só se fortelece ao primeiro olhar, ao primeiro sorriso, ao primeiro toque, ao primeiro beijo.
E independente da fase da vida, quer seja nos namoros, nas metas educacionais atingidas, nos momentos felizes, nas horas tristes, não sei como é sentir a dor da despedida e mesmo assim ser o suporte, ter sempre um sorriso, uma palavra doce e mesmo abalada entregar todo meu sentimento em troca de um segundo de paz e de felicidade dessa pessoa tão amada.
Eu não imagino como eu consigo ser tão agradecida a Deus por ter me dado a chance de ser mãe e, ao mesmo tempo, saber que ele cresceu, se desenvolveu e está iniciando seu caminho para tão longe, tão distante de mim, mas com a certeza de que ele não se afasta nunca do caminho do meu coração.
Eu não sei como é ser mãe.
Eu realmente não sei dos seus sentimentos. Mas sabe de uma coisa? Eu sou feliz. Muito feliz por ter uma mãe, por conviver com muitas mães, por ter a chance de aprender a cada dia com essas mães como é delicioso, como é gratificante ser um filho.
Obrigado Raquel, Regina, Janice, Ester, Selma e Cláudia que representam uma parte das mães que me transformaram no que sou hoje: um homem em paz, feliz e cheio de amor de mãe para dar.
Um grande e carinhoso beijo de gratidão e amor a todas as mães por esse dia 13 de maio de 2.017.
Moises Chencinski, o filho da Dona Raquel.
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O meu presente do Dia das Mães
Conheça a letra da música Contrastes (autoria de Eduardo Santhana, Juca Novaes e Moises Chencinski)
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545