Do site Guia do Bebê
Para entender porque as fezes do bebê variam tanto é preciso antes conhecer como funciona a digestão.
05/11/2014
Mãe se preocupa demais? Dessa vez: o cocô do bebê. Rsrs
Essa vai ser mais uma daquelas novelas. O tema não é dos mais românticos, mas é quase uma unanimidade. Os bebês que evacuam demais, ou de menos, ou não evacuam, fezes líquidas, duras, verdes, com cheiro forte, que causam assadura povoam os pesadelos das mães de primeira viagem, e de segunda viagem, e de... qualquer viagem. Rsrs.
Mas antes de falar sobre as evacuações do bebê, que tal conhecer um pouco mais sobre a nossa digestão?
Vamos começar mais uma viagem? Vem comigo.
Semana que vem, vamos conhecer um pouco mais sobre a digestão e o processo pelo qual passa o alimento desde a boca até... o cocô.
Os órgãos do sistema digestório (é assim que se chama agora) propiciam a ingestão e nutrição do que ingerimos, permitindo que seja feita a absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas pelo nosso organismo, como a celulose.
Para que haja a digestão, o alimento deve passar por modificações físicas e químicas ao longo deste processo, iniciado na boca.
O trato gastrintestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a extremidade cefálica (cavidade oral ou boca) até a caudal (ânus).
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal (medido no cadáver) é de cerca de 9 metros. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios (as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas) nunca entram em contato direto com o alimento. Eles produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.
Mastigação
Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição
Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão
Introdução do alimento no estômago.
Digestão
Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção
Processo realizado pelos intestinos.
Defecação
Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrintestinal.
Ou vejam essa sequência interessante que está na matéria original
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545