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ALERGIAS ALIMENTARES – o perigo do excesso de diagnósticos

Do perfil do FB Convivendo com Alergia

15/12/2014

Tema forte, difícil, polêmico e atual, a alergia alimentar é hoje muito mais perguntas dúvidas do que respostas e certezas.

Assisti em novembro mais uma aula excelente com a Dra. Renata Rodrigues Cocco a respeito do tema.

Algumas informações interessantes.

No Brasil entre 85 a 90% dos quadros de alergia alimentar estão relacionados a (nessa ordem): Leite, ovo, soja, trigo, amendoim (que está aumentando), castanhas, peixes e frutos do mar.

Por conta de novos hábitos alimentares, novos agentes causadores de alergia estão aumentando sua incidência: gergelim, canola, mostarda e kiwi.

E vale a pena desfazer mitos, entre eles o chocolate, a carne de porco e os corantes que apresentam níveis considerados irrelevantes de quadros de alergia alimentar.

Em relação ao leite, quando a porção proteica desencadeante é a caseína (80% dos casos), a alergia é mais persistente (até os 6 a 8 anos de idade). Se as proteínas do soro (alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina) são as causas da APLV (20% dois casos) a tolerância acontece mais precocemente (2 a 3 anos).

Vale a pena ler essa entrevista da Dra. Renata Rodrigues Cocco que de forma muito clara e simples explica as dificuldades e os excessos diagnósticos de APLV e a importância de um acompanhamento criterioso nesses casos.

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545