A descida do leite acontece após 72 horas do nascimento do bebê. Isso se dá porque o bebê demora para entender que nasceu e que precisará buscar alimento de outra maneira. O bebê demora entre três e quatro dias para começar a acordar com fome. Isso justifica a perda de peso – cerca de 10% – que os bebês têm após o parto. Até o leite descer, o bebê irá se alimentar do colostro.

A dieta deve ser a mesma que a mãe teve durante a gestação para não influenciar a qualidade do leite materno e a saúde da criança.

A mulher pode voltar a sua vida sexual entre 30 ou 40 dias após o parto. Esse tempo de resguardo é importante para que o útero posso regredir de tamanho e para que haja menor risco de infecção. É comum que a mulher tenha sangramentos nesse período.

Ao voltar à rotina sexual, aconselhamos ao parceiro ter paciência com a mais nova mamãe, porque é comum que as mulheres não tenham libido. Após seis meses, os hormônios começam a normalizar.

A mulher pode engravidar de novo seis meses após o parto. Pedimos que a mulher espere esse período porque quando ela engravidar será interrompida a amamentação e a criança precisa se alimentar exclusivamente de leite por seis meses.

É comum que o cabelo da mulher comece a cair após o terceiro mês de vida do bebê. Isso acontece por causa das mudanças hormonais. Mas não se desespere: o cabelo começa a crescer novamente após o sexto mês. Recomentamos que as mães usem um xampu neutro nesse período.

Não. Em um primeiro momento, a mãe não vai conseguir dormir porque está preocupada com o recém-nascido. Depois, as mães precisarão acordar todas as vezes que o filho começar a chorar. É comum que as mães durmam apenas de três em três horas.

A mulher deve sempre voltar a trabalhar porque é importante manter a rotina que ela tinha antes do nascimento do bebê. Do contrário, ela pode ter a sensação de que parou no tempo, uma vez que seus filhos vão crescer e ter a sua própria vida.

O bebê deve dormir de barriga para cima. De acordo com pesquisas, bebês que dormem de bruço ou de lado correm o risco de ter a síndrome de morte súbita. As demais posições são permitidas quando o bebê já for capaz de ser virar sozinho na cama.

É normal porque a troca de roupa faça com que o bebê fique com frio. Isso faz com que ele espirre, sim.

Na maternidade é dado o BCG, contra tuberculose, e a vacina contra hepatite B.

A criança deve fazer a primeira consulta ao pediatra entre os primeiros 7 e 10 dias de vida.

Recomendamos que a criança fique em casa nos primeiros 30 ou 60 dias. Esse período é importante para que a mãe conheça o seu filho e para que o bebê reconheça a sua mãe. Além disso, é importante evitar que a criança seja exposta ao sol porque só recomendamos o uso de protetor solar após os seis meses de vida.

Isso é muito relativo. O importante é que o bebê durma de dia e de noite e que durma o suficiente para estar saudável. Para isso, não devemos estabelecer regras.

O umbigo pode cair entre 7 e 15 dias após o nascimento. É importante fazer a limpeza dessa parte do corpo do pequeno para evitar infecções. O umbigo pode ter secreção e sangramento antes de cair e até 10 dias depois de cair.

Temperaturas acima de 37,5°C são consideradas febre. Nós devemos medicar a criança quando a temperatura está igual ou superior a 37,8°C. É bom lembrar que muitas mães agasalham demais seus filhos e esse excesso de calor pode gerar a febre. Antes de medicar a criança, procure um médico. Além disso, as mães também devem evitar o uso de remédios e só podem tomá-los com indicação médica para não afetar a qualidade do leite materno e saúde do bebê.

É importante que a criança tome até dois banhos por dia, sendo que um dos banhos tem o objetivo de limpar a pele e o outro deve apenas refrescar o bebê. Se você der mais banhos do que o recomendado, a pele do bebê pode ressecar. Para descobrir a temperatura ideal, coloque a face interna do seu cotovelo na água e veja se a temperatura está agradável. O sabonete deve ser neutro e os pais não devem demorar muito para dar banho porque a criança pode começar a sentir frio.

Sim. O bebê chora para se comunicar e não para fazer birra. Quando o bebê chora, os pais devem ficar atentos porque ele quer comunicar algo.