Do site Baby Cidade
Um dos pesadelos da maternidade é quando os filhos começam a ficar doentes. Quando isso acontece, os pais ficam preocupados, logo buscam ajuda médica e procuram entreter o pequeno para que ele mal perceba os sintomas da doença, que pode ser desde uma gripe ou até algo mais grave.
por Patrícia Machado
19/11/2015
Durante a infância é comum que as crianças desenvolvam doenças infecciosas, virais e alergias. Além disso, como o sistema imunológico do pequeno ainda não está completamente formado, episódios de resfriado podem acontecer até 14 vezes por ano.
“Sintomas como febre, vomito, diarreia, mudança de comportamento ou alterações no sono são capazes de mostrar aos pais que a criança está ficando doente”, explica Moises Chencinski, pediatra e membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Primeiros Cuidados da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Para que as mães estejam preparadas para esses momentos, elas devem fazer uma consulta com um pediatra na 32° semana de gestação. O objetivo dessa consulta é tirar possíveis dúvidas e obter informações essenciais sobre o desenvolvimento do bebê. “Depois dessa consulta, a futura mãe estará mais preparada para a hora do parto”, explica o pediatra.
Alguns hábitos também são capazes de reforçar a saúde da criança e fazer com que o pequeno tenha uma saúde de ferro. Pedimos para que o pediatra Moises Chencinski nos contasse os segredos capazes de evitar que a criança fique doente com frequência. Confira as dicas do especialista:
O leite materno é responsável por transmitir anticorpos para a criança. Isso fará com que ela fique protegida contra infecções respiratórias, diarreia, obesidade infantil, diabetes, alergias alimentares, entre outras doenças. Além disso, o leite fornece a quantidade e proporção correta de nutrientes para que o bebê se desenvolva de forma adequada.
A primeira consulta deve ser feita na segunda semana de vida do bebê. Até o seis meses de idade, o pequeno deve ser analisado pelo pediatra uma vez por mês. Depois do primeiro mês e até completar um ano de idade, a criança deve ir ao médico a cada dois meses. As consultas se tornam trimestrais até os dois anos e semestrais até os quatro. Após esse período, os pais precisam levar o filho ao médico uma vez por ano. Durante essas consultas, o médico deve analisar o peso, a estatura e o desenvolvimento motor, neurológico e psicológico para prevenir o aparecimento de doenças crônicas.
Os pais devem manter a carteira de vacinação do filho em dia. Isso é importante porque, além de proteger a saúde da criança, os pais também protegem a saúde da população ao seu redor porque evitam, assim, a circulação do vírus.
Nem todas as famílias podem deixar os seus filhos em casa quando eles ainda são pequenos. Mas, se essa opção for viável, evite o convívio da criança em creches e escolas, porque o contato com outras crianças expõe o pequeno à vírus e bactérias que ele ainda não tem a proteção apropriada. O sistema imunológico fica totalmente pronto quando o pequeno tiver entre dois e três anos de idade.
Após o sexto mês de vida, a criança pode ser introduzida à alimentação tradicional. O ideal é que o pequeno tenha uma alimentação saudável, porque isso ajuda na prevenção de doenças metabólicas e contribui para o crescimento. Uma dica é evitar sucos até o seu filho completar um ano de idade, porque isso aumenta o risco de obesidade infantil e diabetes tipo 2. Para que a criança coma fruta, procure dar a mesma bem amassada.
A partir dos sete dias de vida e até os dois anos de idade, a criança não é capaz de produzir a quantidade de vitamina D necessária. Por isso, será preciso fazer a suplementação de vitaminas: 400 unidades internacionais da vitamina devem ser dadas até o pequeno completar um ano. Depois, será necessário dar 600 unidades da vitamina até os dois anos. A vitamina D ajuda no crescimento e protege os ossos do pequeno.
Ao permitir que a criança se exercite ao ar livre, ela poderá desenvolver a visão, audição e respiração. Também é importante que os filhos participem de brincadeiras com regras e sem regras. Isso estimula a confiança, iniciativa e imaginação da criança, além de ser ótimo para fortalecer a saúde do pequeno.
Lavar as mãos é fundamental para a higiene da criança. Isso irá eliminar vermes contidos na sujeira e que podem gerar uma série de doenças.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545
