Do blog Bem Mulher
Com a chegada da estação mais quente do ano, a atenção com os pequenos deve ser ainda maior. Conhecer os riscos próprios do verão é fundamental para, então, se prevenir e aproveitar o melhor que esta época tem para oferecer, livre de preocupações.
por Marcela Mattia
12/11/2015
Fotos: iStockphotos
A maior exposição ao sol, a transpiração e as modificações na dieta são alguns detalhes que merecem maior atenção. “Crianças são um grupo de risco, independentemente da idade. Assim, os cuidados da família são sempre essenciais”, explica o pediatra Yechiel Moises Chencinski, que ainda dá algumas dicas para uma proteção mais eficiente durante esta época do ano.
Para proteger a pele:
O protetor deve sempre ser aplicado 15 minutos antes da exposição solar, com a repetição do processo a cada duas horas ou após imersão na água. Casos agudos de queimadura e insolação podem ser prevenidos, assim como quadros crônicos consequentes da exposição solar exagerada.
“Abaixo dos seis meses de vida, não se recomenda o uso de protetor solar, logo, é importante manter o bebê longe do sol. Após essa fase, o uso de bloqueador deve ser o de fator 30. Opte por roupas leves e chapéus e permaneça nas áreas de sombra o máximo possível”, recomenda o pediatra.
Outros problemas decorrentes do excesso de sol e umidade são os casos de brotoejas, micoses e infecções de pele, como impetigos e piodermites. Ao sinal de qualquer alteração deste tipo, entre em contato com um especialista
Alimentação:
A má-alimentação decorre de vários fatores, como a mudança de horários, as festas de fim de ano e a diferente oferta alimentícia, que é característica de praias e clubes. Assim, é importante dar preferência aos alimentos frescos e vitaminas, que auxiliam no bom funcionamento do intestino e fazem bem para a pele. As porções de frutas são as mais recomendadas. Evite as gorduras, frituras, salgadinhos e doces, de difícil digestão e baixo valor nutricional.
É importante, também, dar uma atenção especial à conservação dos alimentos. As condições inadequadas de armazenamento são as razões mais comuns para quadros de diarreia, vômito e, consequentemente, desidratação.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545