Do site Bebê Mamãe
Veja como deve ser a atenção especial ao pescoço e à cabecinha do seu bebê
por Bruna Romanini
18/12/2015
Foto: Getty Images
Nos primeiros meses de vida é essencial ter alguns cuidados especiais com a cabeça e o pescoço do seu bebê. Isto porque o desenvolvimento do bebê é crânio-caudal, ou seja, ele vai da cabeça para o pé. Então, o desenvolvimento do pequeno começa com ele abrindo os olhinhos, com o tempo vai firmando a cabecinha, depois irá sentar e por aí vai.
Desta forma, nos dois primeiros meses de vida o bebê não consegue firmar o pescoço, então é essencial sempre apoiar o pescoço e a cabecinha do seu bebê quando for segurá-lo. “Pelo pescoço passam todos os nervos então pode ter uma lesão caso não tenha os cuidados necessários”, observa o pediatra Moises Chencinski, membro da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
A cabecinha do bebê também é bem delicada. Isto porque o pequeno possui moleiras, espaços sem ossos na cabeça do bebê. “Elas existem para permitir um adequado crescimento do cérebro no primeiro ano de vida, período onde a cabeça cresce mais”, explica a pediatra Rita de Cassia Silveira, presidente do comitê de neonatologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Apesar de parecerem extremante delicadas, os cuidados com as moleiras não são muito especiais. Você pode passar a mão e limpar a região durante o banho normalmente, basta apenas não bater nas moleiras. Um dos cuidados mais importantes em relação à cabecinha do bebê envolve não balança-lo com força ou realizar brincadeiras que envolvem um forte balanço. “O problema disto é que há o risco de inchaços no cérebro e pode ocorrer a Síndrome do Shaken Baby”, conta Moises Chencinski.
Ao colocar o seu filho no bebê conforto também é essencial prestar atenção para que o pescoço do bebê não fique torto. “No início, ao colocar o bebê na cadeirinha é importante que ele fique de costas para os pais e um pouco mais na horizontal e sempre com o cinto de segurança”, destaca Moises Chencinski.
Vai andar de ônibus? Saiba que o balanço do ônibus não oferece riscos à cabecinha do bebê, basta deixá-lo bem no seu colo ou em um sling.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545