Um novo estudo indica que mães que frequentemente dormem ou fazem cama compartilhada com seus bebês, de forma consistente, amamentam por mais tempo do que as mães que não dividem a cama. Além disso, a pesquisa revelou também que as grávidas que expressaram uma forte motivação para amamentar são mais propensas a fazer a cama compartilhada após o nascimento do bebê.
As conclusões, que vêm de um estudo com 678 mulheres, em um ensaio randomizado sobre amamentação, que foram recrutadas no meio da gravidez, questionou se as recomendações para evitar o compartilhamento da cama, devido a preocupações tais como a síndrome da morte súbita infantil (SMSI) poderiam impedir algumas mulheres de alcançar suas metas de aleitamento materno e se elas poderiam evitar que as mulheres e seus filhos experimentassem todos os benefícios, de curto e de longo prazo, da amamentação.
“Nós já descobrimos que as mães que compartilham a cama apresentam duas vezes mais probabilidades de amamentar seu bebês, por pelo menos 6 meses, do que as mães que iniciaram a amamentação, mas não compartilham a cama. Este estudo recente mostra que as mães que têm a intenção mais forte de amamentar são aquelas que dormem com seus bebês. Portanto, diante dessa realidade, os pediatras precisam agir e ofertar informações sobre como tornar o compartilhamento da cama, durante a amamentação, o mais seguro possível, e estar atento às necessidades e aos reais anseios dessas mães", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
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