Do site Jornow
Duas décadas depois de um grupo de pais colombianos mostrarem como manter seus bebês prematuros aquecidos e nutridos através da amamentação e do contínuo contato pele a pele, um novo estudo descobre que, esses bebês, agora adultos jovens, continuam a se beneficiar do fato de terem sido submetidos à técnica conhecida como Método Canguru.
por Márcia Wirth
16/11/2017
Na idade adulta jovem, eles são menos propensos ao comportamento agressivo, impulsivo e hiperativo em comparação ao grupo controle de contemporâneos de peso prematuro e baixo peso que receberam cuidados tradicionais para pacientes internados na incubadora. Eles são mais propensos a ter sobrevivido aos 20 anos. Suas famílias são mais coesas. Eles têm cérebros maiores...
Com o apoio do Governo do Canadá, através do programa Saving Brains do Grand Challenges Canada, bem como do Departamento Administrativo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Colômbia (COLCIENCIAS), o estudo foi publicado na revista Pediatrics.
“O estudo indica que o Método Canguru tem efeitos protetores sociais e comportamentais significativos e duradouros 20 anos após a intervenção\", afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349). O impacto inicial da técnica ainda estava presente 20 anos depois para aqueles que começaram a vida como indivíduos mais frágeis. As famílias treinadas no Método Canguru eram mais propensas a permanecerem juntas e a serem mais protetoras, ações que se refletiam em menos absenteísmo na escola secundária de seus filhos, na maior capacidade de expressar sentimentos, na redução da hiperatividade, da agressividade e da conduta anti-social quando adultos jovens.
“Um bebê prematuro nasce em algum lugar do mundo a cada dois segundos. Este estudo mostra que o Método Canguru dá aos bebês prematuros e de baixo peso ao nascer uma melhor chance de prosperar, fazendo com que sejam mais saudáveis e se desenvolvam adequadamente”, diz Chencinski.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545