No calendário da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), é considerada vacinada a criança que recebe 2 doses dessa vacina após um ano de idade, com intervalo mínimo de 3 meses. Ela pode ser dada junto com a tríplice viral em uma aplicação separada, no mesmo dia, ou associada a essas 3 vacinas compondo a Tetraviral. Assim, a recomendação da SBIm é uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses.

Até 2.017, no Calendário Nacional de Vacinação, na rede pública, era indicada apenas uma aplicação da vacina de varicela, aos 15 meses, fazendo parte da tetraviral (Sarampo, caxumba, rubéola, catapora). A partir de 2.018, o Ministério da Saúde mantém essa primeira dose aos 15 meses (ou na tetraviral  ou isolada como varicela atenuada) passa a disponibilizar a segunda dose da vacina varicela (atenuada) para crianças de 4 até 6 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias), visando corrigir possíveis falhas vacinais da primeira dose e aumentar a proteção, prevenindo surtos, especialmente em creches e escolas.

Todos nós estamos presenciando a expansão da área de circulação do vírus da Febre Amarela, através das notícias de cada vez mais mortes de macacos em nossas matas e regiões florestais. Recentemente tivemos a notificação de 2 mortes e mais um paciente em estado grave (mesmo após transplante de fígado de urgência no Hospital das Clínicas – SP), provenientes da região de Mairiporã. 

Após análise do cenário epidemiológico pós-surto da doença, o Ministério da Saúde ampliou as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) para os residentes ou viajantes, de nove meses a 59 anos de idade.

A partir de 2.018, a aplicação da vacina será indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, residentes dos municípios áreas sem recomendação para vacinação (ASRV), dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia com implantação posterior para os demais estados da região Nordeste.

Marcos Boulos, coordenador do Controle de Doenças, sugeriu que não seria necessário avaliar se a área é ACRV ou ASRV, bastando apenas viajar ou morar em regiões onde haja matas para que se justifique a aplicação da vacina, além de passar repelente para evitar a picada do mosquito que transmite o vírus.

Para essa vacina, as recomendações serão mantidas para 2018, segundo a CGPNI, tanto em relação ao público alvo como para os grupos etários.

A vacina continua disponível para a população do sexo feminino de nove a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e para a população do sexo masculino de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias), com esquema vacinal de 2 (duas) doses (0 e 6 meses), recomendando-se que o intervalo entre as doses não seja superior a 12-15 meses, para que o esquema vacinal seja completado o mais prontamente

A vacina HPV quadrivalente também continua disponível nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nas unidades básicas de saúde para os homens e mulheres de nove a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids e para os indivíduos imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos) que deverão receber o esquema de 3 (três) doses (0, 2 e 6 meses).

A SBIm orienta que duas vacinas estão disponíveis no Brasil: HPV4 (quadrivalente), licenciada para ambos os sexos e HPV2 (bivalente), licenciada apenas para o sexo feminino. O esquema de vacinação para meninas e meninos é de três doses: 0 - 1 a 2 - 6 meses, a partir dos 9 anos de idade. O PNI adotou esquema de vacinação com duas doses (0- 6 meses) para menores de 15 anos.

A SBIm recomenda a aplicação da vacina menACWY, inclusive para os reforços de crianças antes vacinadas com menC, para crianças a partir dos 2 meses de idade.

O esquema primário varia conforme a vacina utilizada.

MenC: duas doses, aos 3 e 5 meses de idade e reforço entre 12-15 meses.
MenACWY-CRM: três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses.

Por conta da rápida diminuição da proteção, são recomendados reforços das vacinas conjugadas (C ou ACWY) na infância (entre 12 e 15 meses e entre 5 e 6 anos ou cinco anos após a última dose) e na adolescência, aos 11 anos de idade ou cinco anos após o último reforço da infância

O Ministério da Saúde vai disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 11 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), como reforço ou dose única, conforme situação vacinal encontrada, enfatizando a necessidade de proteção dessa faixa etária.