Essa adaptação deve ser feita em acompanhamento com o pediatra (ou consultores de aleitamento), que vai conseguir corrigir os movimentos externos e checar:
- Se o bebê faz a "boca de peixinho"
- Se o queixo está encostado na mama e o nariz afastado
- Se a bochecha não faz covinha
- Se não há estalos e barulhinhos durante a mamada
Os movimentos internos são um pouco mais complicados, mas ainda podem ser identificados através de alguns sinais, sendo que o mais evidente é a presença do mamilo achatado logo que sai da boca do pequeno. "Se a pega é correta, o mamilo da mãe vai para o céu da boca do bebê e não se tem pressão nele. Mas se a mulher tira o seio e o mamilo está achatado, é sinal de que lá dentro a língua está apertando-o e isso vai gerar fissuras e calosidades", esclarece o pediatra.
De qualquer forma, mãe, por mais que os calinhos na boca do pequeno e nos seios não sejam um problema em si, eles são o indicativo de que algo precisa de atenção. E fazer a avaliação com um profissional é a melhor forma de começar um tratamento.
"Tudo aquilo que foge ao fisiológico, ao natural, precisa de uma avaliação e uma conversa com o médico. Nessa hora, o pediatra deve estar preparado para acolher a mãe e observar a mamada", finaliza Moises.