Do site da Crescer
Estatísticas atuais (07/02/2022) mostram dados muito preocupantes em relação à covid-19 (que já é, por enquanto, covid-22)
Dr. Moises Chencinski - colunista
08/02/2022
Estatísticas atuais (07/02/2022) mostram dados muito preocupantes em relação à COVID-19 (que já é, por enquanto, COVID-22).
*Casos: 26.599.593.
*Mortes: 632.621 mortes (2º lugar no mundo só atrás dos Estados Unidos - com 893.870 mortos e o 3º lugar em maior número de mortes nos últimos 7 dias no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Índia).
*Média móvel de casos: 167.550, a menor desde 26/01/2022 (159.877).
*Média móvel de mortes: 783, a maior desde 20/08/2021 (807).
*Internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda - COVID) de crianças e adolescentes em janeiro de 2.022: 2.122 (3 vezes o de janeiro de 2.021 - 697)
*Internações por faixa de idade (janeiro - 2021 / 2022):
- Abaixo de 1 ano: 217 à 718
- De 1 a 5 anos: 198 à 627
- De 6 a 19 anos: 282 à 777
VACINAÇÃO:
- 1ª dose - 167,4 milhões
- 2ª dose - 153,2 milhões (1ª ou dose única)
- Reforço - 42,2 milhões
- Em crianças - 5 a 11 anos - 18,8% (3.7 milhões de cerca de 20 milhões). A maioria dos estados não vacinou 15% (mesmo que haja subnotificação).
Com esses números:
- O que mais é necessário para se entender que a COVID não acabou?
- Quantas internações e mortes mais serão necessárias para que se entenda que a vacinação salva vidas (para acabar com a varíola no século XX - em 1980 - foram 300 MILHÕES DE MORTES - É ISSO?).
- Quantas vezes mais será necessário repetir que as vacinas são seguras, eficientes, são estudadas e comprovadas, que tanto faz Coronavac ou Pfizer?
- Por que se questiona tanto sobre as vacinas e não se questiona sobre as mortes e sobre tratamentos comprovadamente ineficazes e que podem causar danos à saúde?
- Será que instituições sérias como a FIOCRUZ, o Instituto Butantã, a Sociedade Brasileira de Imunizações, a Sociedade Brasileira de Infectologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, a ANVISA, entre outras, não se embasaram o suficiente para emitirem seus pareceres, ou estão "vendidas" às indústrias e optaram por arriscar a vida de crianças, usando uma vacina ruim, não testada, ou que possa trazer qualquer prejuízo à saúde infantil?
Mas surge uma esperança.
Pesquisa publicada recentemente (07/02) no JAMA estudou a durabilidade dos anticorpos anti-spike nos bebês após vacinação materna comparando com a infecção natural nessas mães.
Foram incluídas, no estudo, as mulheres que receberam uma vacina de mRNA COVID-19 na gravidez ou foram infectadas com SARS-CoV-2 entre 20 e 32 semanas de gestação. Estudos anteriores demonstraram transferência maior pela placenta desses anticorpos nessa fase da gestação do que mais próximo do parto.
Foram coletados exames da mãe e do cordão umbilical no parto, 2 meses após o nascimento de bebês de mães vacinadas e aos 6 meses de bebês de mães vacinadas e de mães infectadas (para comparação).
Dados desse estudo mostraram que a maioria dos bebês nascidos de mães vacinadas com COVID tinha anticorpos persistentes aos 6 meses, mais do que em comparação com bebês nascidos de mães com infecção por SARS-CoV-2.
Vale lembrar que a presença desses anticorpos protege, mas não imuniza essas crianças. Esse dado é relevante porque a doença nessa faixa etária é responsável por uma grande carga gravidade e risco e porque as vacinas COVID-19 não estão planejadas, atualmente, para bebês abaixo de 6 meses.
O estudo apresenta ainda algumas limitações: necessidade de um número maior de bebês e o desconhecimento até hoje, do título de anticorpos conhecido para proteção contra COVID-19 em bebês. As pesquisas vão prosseguir.
E vale ressaltar que esse estudo ainda não levou em conta a passagem desses anticorpos através do leite materno, já comprovada, mas ainda não medida em números para acrescentar nessa proteção.
Mas, essa perspectiva e esperança já representam um incentivo a mais para as gestantes buscarem a vacinação contra COVID-19 e para demonstrar a importância da imunização para o fim da pandemia.
VACINAS E MÁSCARAS SALVAM.
COVID E FAKE NEWS MATAM.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545