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59% das famílias têm medo que os filhos não atinjam os marcos do desenvolvimento no tempo esperado, diz estudo

Do site da Crescer

Cada criança cresce no próprio ritmo, é claro, mas caso os pais estejam preocupados que o filho está atrasado, é importante buscar ajuda de pediatras

por Giovanna Forcioni

06/08/2022

Conforme os meses vão passando, os pais aguardam ansiosamente para ver os sinais de crescimento da criança e se preocupam para que esteja tudo bem. Segundo uma pesquisa feita pela agência de marketing britânica OnePoll, 59% das famílias têm medo de que os filhos não atinjam os marcos do desenvolvimento no tempo esperado. O estudo, que contou com 2 mil pais de crianças de 0 a 3 anos, mostrou que essa insegurança é mais comum do que parece. E ela tem razão de ser. Sorrir por volta dos 2 meses, sentar sozinho aos 9, andar sem apoio aos 18… são conquistas que parecem pequenas, mas que dizem muito sobre a saúde e a evolução das crianças.

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Cada uma cresce no próprio ritmo, é claro, mas os marcos (e a falta deles) podem ser um sinal de que algo não vai tão bem assim. “Como pai, você conhece melhor seu filho do que ninguém. Se ele está demorando para atingir os marcos da idade dele, converse com o pediatra e compartilhe suas preocupações. Não espere”, dizem os especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

Além de buscar profissionais da saúde, segundo Moises Chencinski, colunista da CRESCER e presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), os pais também podem recorrer à brincadeiras. "Busque tipos diferentes de atividades, jogos que simulem situações", aconselhou. Além disso, expor os filhos ao mundo externo - tomando todos os cuidados, é claro - também é uma boa opção. "Se estiverem todos bem, saiam para parques e locais abertos sem aglomerações, usando máscaras. Isso é fundamental", orientou.

A psicóloga perinatal e de parentalidade Meyre Laias também concorda que o estímulo é essencial para "correr atrás do prejuízo". "Estimule a criança ao máximo, inserindo, com cautela, ao ambiente externo. Faça com que ela interaja com esse ambiente. Idas aos parques, brincadeiras ao ar livre e sem muito 'peso' do medo de 'não encostar em nada'. Ensine a criança a se cuidar de forma leve, brincando", finaliza.

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545