Do site Difundir
Um em cada 33 partos traz bebês com malformações congênitas nos Estados Unidos, segundo estudo do CDC.
por Márcia Wirth
27/01/2015
Para esse controle, janeiro de 2015 será o Mês de Prevenção de Defeitos Congênitos Nacional com o seguinte lema:
“Fazendo escolhas Saudáveis para Prevenção de Defeitos Congênitos – Faça um PACT (pacto) – Plan ahead (Planeje adiante), Avoid harmful substances (Evite substâncias danosas – álcool e tabaco), Choose a healthy lifestyle (Escolha um estilo de vida saudável – com boa alimentação), and Talk to your doctor (Fale com seu médico – para saber remédios que não podem ser usados, vacinas que devem ser aplicadas durante a gestação)”.
Muitas informações podem ser obtidas no Guia de Prevenção de Malformações Congênitas do CDC.
Além disso, a Semana Nacional de Alerta do Ácido Fólico, entre 4 e 10 de janeiro de 2015, nos Estados Unidos, será dedicada aos cuidados de prevenção de malformações congênitas do tubo neural dos bebês.
“A recomendação do CDC é para que cada mulher, em idade de engravidar, receba 400 microgramas de ácido fólico por dia (que é a vitamina B-9, fundamental para a divisão das células vermelhas do sangue, e para regular o desenvolvimento de células nervosas no feto) para diminuir o risco de defeitos do sistema nervoso (tubo neural) do bebê, que é a mais comum malformação congênita neurológica”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).
Essa orientação já foi feita pela OMS (Diretriz: Suplementação diária de ferro e ácido fólico em gestantes. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 2013) e pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), no Brasil, desde dezembro de 2013.
“Essa meta pode ser atingida através do consumo de uma dieta fortificada em ácido fólico ou por suplementação vitamínica (ou pelos 2) e por uma alimentação naturalmente rica em ácido fólico (carnes, vísceras, cereais integrais, leguminosas, folhas verde-escuras, castanhas). Vale lembrar que a influência do ácido fólico na formação do tubo neural do bebê acontece entre os 15-30 dias de gestação. Para que essa condição e proteção sejam atingidas, é necessário que a futura mamãe inicie o consumo dessa vitamina no mínimo um mês antes de engravidar, até o 3º mês de gravidez”, reforça o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545