Do site Bolsa de Bebê / Bolsa de Mulher
Telas de proteção e complexo B são boas alternativas até os dois anos
Por Marina Lopes
02/05/2013
Zumbido irritante no ouvido, picadas que não param de coçar e até marquinhas de sangue. É só o tempo esquentar um pouquinho para os indesejáveis mosquitos aparecerem. Mas como proteger os pequenos do ataque desses insetos que podem provocar alergias e transmitir doenças?
Pediatra e médico homeopata, o Dr. Moises Chencinski afirma que até os dois anos de idade o uso de repelente na pele do bebê não é aconselhável. Por isso, as barreiras contra os mosquitos devem ser inicialmente físicas: mosqueteiros no berço, telas nas janelas, portas fechadas no final da tarde (hora do "passeio dos insetos").
O pediatra também contraindica o uso de repelentes elétricos e inseticidas, principalmente no quarto de crianças com problemas respiratórios.
Além disso, artifícios populares podem ser tentados, ainda que não tenham grande comprovação científica: repelentes à base de citronela, como velas feitas com a planta, remédios homeopatas e a ingestão de complexo B, vitamina em gotas que é facilmente encontrada em farmácias.
"Independente do método utilizado, não dá para deixar de fazer uma consulta com o pediatra que pode indicar alguns exames complementares, alguma interconsulta com especialista (alergista, dermatologista, imunologista) e indicar um tratamento preventivo e para o quadro agudo", explica o pediatra.
Se a criança for picada e apresentar uma crise alérgica, um especialista deve ser procurado. Nem todos os medicamentos são inócuos e administrá-los por contra própria pode desencadear outra reação alérgica.
Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545