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21 de novembro de 2014 - Dia Nacional da Homeopatia e de prestação de contas

Assim como eu digo que o aleitamento materno é a melhor e principal forma de promoção à saúde, a homeopatia entrou em minha vida com a mesma força e a mesma importância, no que diz respeito à prevenção e reequilíbrio de pessoas de qualquer idade, sem distinção de gênero ou fase da vida que os motive a me procurar para um “cuidar com um olhar diferenciado, atento e eficaz”.

20/11/2014

Volto aqui, um ano após a minha declaração do Dia Nacional da Homeopatia de 2013, para avaliar se aquilo foi só promessa de campanha (e eu não fui eleito para nada, nem me candidatei... rsrs) ou se foi um compromisso assumido e cumprido.

Desde essa data publiquei muitas matérias sobre Homeopatia, em revistas e seus sites como Homeopatia na Infância (Manual da Mamãe), Entenda como funciona a Homeopatia (Pais & Filhos) e outras só em sites como Disfunções na Wikipedia em torno da Homeopatia, Entenda a diferença entre alopatia e homeopatia, Alopatia e homeopatia, Como a homeopatia pode tratar as alergias nas crianças, sem contar outras matérias nas quais aproveitei para citar a homeopatia como uma possibilidade terapêutica.

Em setembro de 2014, ministrei um curso de reciclagem sobre homeopatia e puericultura, no XXXII Congresso Brasileiro de Homeopatia, realizado em São Paulo, com a sala cheia e muita gente curtindo as informações.

Nesse último ano publiquei 6 vídeos gravados sobre Homeopatia em meu canal do youtube, que estão no meu site (TV Dr. Moises) e foram divulgados no facebook (onde tenho uma fanpage - Homeopatia ao alcance de todos), em minhas páginas e perfis. Nessas gravações, falei sobre o que é a Homeopatia, sobre o médico homeopata, sobre a homeopatia ser uma forma terapêutica sem restrições, bem como abordei as suas limitações e aquilo que até parece ser homeopatia, mas não é. Além disso, expliquei um pouco sobre a Homeopatia na Pediatria

Tive a felicidade imensa de participar de duas entrevistas com o Dr. José Martins Filho (presidente da Academia Brasileira de Pediatria), uma abordando o aleitamento materno e a outra, como um presente, falando abertamente sobre O que é Homeopatia. Ainda fui uma vez no programa Mulheres da TV Gazeta falar (mais uma vez) sobre os Mitos na Homeopatia.

Então, parece que trabalhei bastante mesmo. E ainda tem mais por aí.

Assim como eu digo que o aleitamento materno é a melhor e principal forma de promoção à saúde, e não me canso de repetir e aproveitar qualquer oportunidade para tocar nesse assunto, a homeopatia entrou em minha vida com a mesma força e a mesma importância, no que diz respeito à prevenção e reequilíbrio de pessoas de qualquer idade, sem distinção de gênero ou fase da vida que os motive a me procurar para um “cuidar com um olhar diferenciado, atento e eficaz”.

São duas bandeiras muito semelhantes e muito importantes no que diz respeito à saúde, tanto no quesito eficiência quanto nas dificuldades de aceitação, apesar de serem reconhecidas universalmente como abordagens úteis e fundamentais para um futuro de mais qualidade de vida.

Sabe aquela pergunta sem resposta do tipo que alguns pais faziam (acho que não fazem tanto assim hoje em dia, não é mesmo?):
- Você gosta mais do papai ou da mamãe?
Seria a mesma coisa que me perguntarem se eu sou mais pediatra (especialista desde 1985) ou mais homeopata (especialista desde 1996).  Não é o tempo ou a intensidade que definem isso. E aproveito para traçar um paralelo entre a importância da homeopatia e do aleitamento materno.

Ambos (homeopatia e aleitamento materno) são fatores de promoção e prevenção da saúde. Ambos podem tratar doenças. Ambos encontram focos de resistência até mesmo entre os profissionais que deveriam defendê-los.

A pesquisa Demografia Médica no Brasil (Fevereiro de 2013) mostra que temos cerca de 388.000 médicos, dos quais 180.000 sem nenhum título de especialização e 207.000 com título de alguma especialidade. A homeopatia ocupa a 28ª posição entre as 53 especialidades médicas reconhecidas pela Associação Médica Brasileira, com 2.458 profissionais (como primeira escolha).

Entre os médicos não homeopatas que têm título de especialista, a segunda opção como homeopatia aparece em várias ocasiões:
Pediatria (445) Medicina do Trabalho (174), Clínica Médica (86), Ginecologia e Obstetrícia (82), Medicina da Família e Comunidade (51), Nutrologia (45), Medicina Preventiva e Social (40).  

E temos homeopatas em grande parte dos estados brasileiros (contando apenas os acima de 100 profissionais por estado), sendo que a “liderança” está em São Paulo (762), seguido pelo Rio de Janeiro (641), Minas Gerais (201), Paraná (184), Rio Grande do Sul (114), Santa Catarina (106).

A AMHB (Associação Médica Homeopática Brasileira), órgão que representa os homeopatas do Brasil, conta com 16 federadas estaduais.

Imaginem a força que a homeopatia teria se pelo menos 10% desses profissionais e as associações dedicassem parte de seu tempo, uma parte nem muito grande, à divulgação de sua prática diária, levando trabalhos em congressos, oferecendo informações à mídia e às redes sociais, sem vaidades pessoais, apenas em prol da Homeopatia? 

Após analisar com calma, acho que a minha parte eu fiz e continuarei fazendo, pela homeopatia, pelas crianças e adultos que podem se beneficiar dessa prática.

Fica uma pergunta que vou responder em 2015:
Cadê os outros?

Até 21 de novembro de 2015, com, quem sabe, uma homeopatia cada dia mais reconhecida nos meios médicos e científicos tradicionais e mais conhecida e utilizada beneficiando cada vez mais pessoas no que diz respeito à sua saúde e qualidade de vida. 

Dr. Moises Chencinski - CRM-SP 36.349 - PEDIATRIA - RQE Nº 37546 / HOMEOPATIA - RQE Nº 37545